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quarta-feira, 12 de maio de 2010

A PEDAGOGIA DO OPRIMIDO

Sem educação não há liberdade. Somente conhecendo qual é o seu papel na sociedade é que o homem pode eivindicar os seus direitos. É com base nesses conceitos que Paulo Freire trabalhou na educação do homem e escreveu a obra "Pedagogia do Oprimido".

A violência dos opressores que os faz também desumanizados, não instaura uma outra vocação - a dos ser menos. Como distorção do ser mais, o ser menos leva os oprimidos, cedo ou tarde, a lutar contra quem os fez menos. e esta luta somente tem sentido quando os primidos, ao buscar recuperar sua humanidade, que é uma forma de criá-la, não se sentem idealistamente opressores, nem se tornam, de fato, opressores dos opressores, mas restauradores da humanidade em ambos. E aí está a grande tarefa humanista e histórica dos orprimidos - libertar-se a si e aos opressores. Estes que oprimem, exploram e violentam, em razão de seu poder, não podem ter, neste poder, , a força de libertação dos oprimidos nem de si mesmos. Só o poder que nasça da debilidade dos oprimidos será suficientemente forte para libertar a ambos. Por isto é que o poder dos opressores, quando se pretende amenizar ante a debilidade dos oprimidos, não apenas quase sempre se expressa em faixa generosidade, como jamais a ultrapassa. Os opressores, falsamente generosos, têm necessidade para que a sua "generosidade" continue tendo oportunidade de realizar-se da permanência da injustiça. A "ordem" social injusta  é a fonte geradora, permanente, desta "genrosidade" que se nutre da morte, do desalento  e da miséria.
O homem oprimido, pois, sobrevive das migalhas que lhes deixam cair os poderosos. É a busca permanente do saber que irá tirá-los do marasmo e libertá-los do jugo do opessor. É o conhecimento, a educação que irá diminuir a desigualdade social brutal e que subjuga os oprimidos. A pedagogia do oprimido é a pedagogia do homem. E uma verdadeira revolução sem armas. É o despertar do homem para saber ser humano, livre e independente da política, dos políticos e da corrupção. A educação é a busca permanente da sua libertação.

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