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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

A Universidade e a construção do saber



Em meio ao ambiente propício da FACED-UFC, centenários manguezais, bem-te-vis que bailavam pelas janelas querendo adentrar e participar das discussões, colegas dos mais diversos ramos da ciência e três professores doutores à disposição: Luiz Botelho, Ana Iório e Paulo Barguil, eu aprendi como se dá a construção do saber no contexto cultural e as normas e formas das Práticas Educativas. Era a cadeira Didática do Ensino Superior que encerrava as disciplinas do mestrado no Programa Regional de Desenvolvimento e Meio Ambiente (PRODEMA-UFC).
Aprendi com estes mestres que as Fábulas são a maneira de formar as pessoas no ambiente doméstico. Histórias com moral. Mostram o que é aceitável, inaceitável, valorizado ou não. É um princípio de formação. Destacam valores de humanidade e de solidariedade. Os Mitos, outra maneira de formar, referem-se a coisas que existem na natureza, na sociedade. O mito é extenso. Pode ser desconcertante pela crueza. Mostra que somos santos e diabos. Capazes da maldade, da esperteza, da enrolação. É um processo formador mais estruturado. Fábulas e Mitos, pois, estão dentro do processo formador que atravessa todas as civilizações. Ajudam a compreender a formação da sociedade.
PAIDEIA é o processo pelo qual se deu a formação do Homem grego. HUMANITAS, formação do Cidadão Romano. ESCOLÁSTICA, formação do Cristão Católico. Grande parte da educação brasileira, por exemplo, é moldada nestes princípios trazidos a nós pelos Jesuítas (1549). DIDÁTICA (Século XVIII), que surgiu no contexto da Reforma Protestante. Proposta de educação para todos: meninos e meninas. A finalidade era ensinar a todos a lerem os textos sagrados para se salvarem. Ler é fundamental para a salvação. A REVOLUÇÃO FRANCESA traz o Contrato Social (Rousseau). Direitos e deveres da cidadania. Direitos e deveres de homens e mulheres terem 4 anos de educação básica. Técnicas de ensino. Emancipação. Educação para a salvação, para o consumo... O Ensino Superior.
Mas o que é o Ensino Superior? Existe por acaso um ensino inferior? (Bom, existe o Ensino Médio). O Ensino Superior, digamos, é para pessoas que já foram domesticadas, treinadas e sabem quais são as suas responsabilidades e limitações. É um processo de construção da autonomia intelectual. O Ensino Superior existe para completar o processo de autonomia dos alunos. É um ensino para adultos extremamente sofisticados. A plena VERDADE não existe. O discurso é certo, é provável, é plausível, é certificado pela Academia, que está aí para ajudar a construir o perfil sociocultural, para nos auxiliar a construirmos nossa autonomia intelectual.
A Universidade era uma concessão territorial. Os professores não pagavam impostos. O estudante universitário não participava em refregas. Ter direito a usar cores, Brasão de Armas, o Campus Universitário são memórias de um passado glorioso que construiu o patrimônio da Academia. Direito a um diploma universitário. Antes só podia ser professor quem fosse filho de professor. Hoje é a avaliação pelo mérito feito pelos pares a critério da Universidade ao longo do processo de formação. A construção de uma identidade socialmente reconhecida tem como cenário a construção de um saber. É para isto que nos preparamos no Ensino chamado Superior. O mérito é aferido através de exames. Há uma articulação com o conhecimento. É prazeroso. Cada um encontra o tema que lhe agrada.
Para isso, temos a METODOLOGIA. Há um plano de ensino. Um planejamento prévio. Um ciclo pedagógico. A condução do processo. Plano. Previsão. Avaliação. Controle. São palavras-chave que indicam ser o ensino SUPERIOR para adultos responsáveis, para aqueles que, como o bem-te-vi na janela, querem entrar e participar. É a construção do saber.

sábado, 1 de janeiro de 2011

Um mundo melhor para todos

Assistimos ao longo dos 365 dias do ano diversas passagens de Ano Novo. O Ano Novo cristão, que acabamos de passar; o Ano Novo chinês, que ocorre em março;o ano Novo judaico, que se dá em setembro. Na realidade, essas passagens servem para que renovemos nossas esperanças e nossas promessas de uma vida diferente daquela que trouxemos até aqui.

Recebi de minha amiga Inês Amarante, mensagem de fim de ano, já recebida da sua amiga, Eugênia, que reproduzo aqui, por oportuno:

Junto com o novo ano que se inicia,
            nos é dado um livro com 365 páginas,
                chamado oportunidade. Que a caneta tempo
                    escreva nele histórias mágicas de
                        paz, saúde e sucesso.
                 E que nos capítulos família, amigos e trabalho,
                    uma mencão especial à felicidade
                        e às realizacões de seus personagens

As bênçãos sempre vêm com uma criança, mesmo que essa criatura não tenha sido planejada; ou que pensemos não poder planejá-las. Os filhos e filhas sempre são bênçãos que recebemos em nossas vidas. Aceitá-las, desejá-las, planejá-las é sempre uma alegria que vem reverter em nosso favor.

Hoje toma posse na Presidência do Brasil o que pode haver de mais novo nesse aspecto em nossa história. O importante, contudo. não é que ela seja mulher, mas que seja o novo que vem para trazer bênçãos e mudanças na continuidade de um projeto de governabilidade e de bonança para o povo brasileiro. Nós também temos a nossa responsabilidade para que esse Governo da Dilma seja positivo e agradável para todos nós. Vamos pensat globalmente e agir localmente para que o mundo seja melhor para todos!

Felicidade!