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terça-feira, 15 de junho de 2010

O ACORDO ORTOGRÁFICO E A ACENTUAÇÃO

• Trema: Não se usa mais o trema na letra u, para indicar que ela deve ser pronunciada nos grupos gue, gui, que e qui: aguentar, arguir, frequência, tranquilo, lingüiça; mas o trema permanece nas palavras estrangeiras e em suas derivadas: Müller, mülleriano, Hübner, hübneriano, Bündchen.

• Ditongos abertos EI e OI de palavras paroxítonas: Não se usa mais o acento nos ditongos abertos tônicos EI e OI de palavras paroxítonas: ideia, colmeia, apoia, celuloide, mas continuam a ser acentuadas as palavras oxítonas terminadas em ÉIS, ÉU(S), ÓI(S): fiéis, papéis, troféu, herói.

• I e U tônicos depois de ditongos em palavras paroxítonas: Não se acentuam mais I e U tônicos que aparecem depois de um ditongo em palavras paroxítonas: baiuca, feiura, mas continuam a ser acentuadas as oxítonas com I e U na posição final depois de um ditongo: Piauí, teiú, tuiuiú.

• Palavras terminadas em EEM e OO(S): Não se usa mais o acento circunflexo: leem, creem, doo, enjoo, voos.

• Não se usa mais o acento diferencial em membros de alguns pares: para, pela, pelo, polo, pera, forma (opcional, para conferir clareza à frase), mas permanece o acento diferencial nos pares: pôde / pode, pôr / por, têm / tem, vêm / vem; derivados de ter e vir (mantém / mantêm, convém / convêm, detém / detêm).

• Presente do indicativo e do subjuntivo de arguir, redarguir: Não se usa mais o acento agudo no u tônico das formas rizotônicas do presente do indicativo e do subjuntivo: arguo, arguis, argui, arguem, argua, arguas, argua, arguam.

Zacharias Bezerra de Oliveira

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